Sheikh Hasina: quem é a líder de Bangladesh e seu impacto na política

Se você ainda não ouviu falar de Sheikh Hasina, está perdendo uma das figuras mais marcantes da política sul‑asiática. Ela está no comando de Bangladesh desde 2009, já tendo liderado o país em dois mandatos anteriores (1996‑2001). A menina que nasceu em 1947, filha do fundador do país, tem um nome que aparece nos jornais internacionais sempre que há notícia sobre desenvolvimento, direitos humanos ou crises climáticas.

Mas quem é a pessoa por trás do título de primeira‑ministra? A resposta começa na infância, quando o pai, Sheikh Mujibur Rahman, foi preso por lutar contra o domínio paquistanês. Essa experiência moldou a visão de Sheikh Hasina sobre soberania e justiça social. Ela estudou no Reino Unido, voltou ao país e entrou na política como deputada em 1986, subindo rapidamente nas fileiras do Partido Awami League.

Início de vida e ascensão ao poder

O grande salto veio em 1996, depois da morte devastadora do pai. Sheikh Hasina assumiu a liderança do partido e ganhou as eleições, tornando‑se a primeira mulher a chefiar o governo de Bangladesh. Seu primeiro mandato foi marcado por reformas econômicas, ampliação da rede elétrica e investimentos em educação. Embora tenha perdido as eleições em 2001, ela nunca saiu de cena; continuou organizando o partido e preparando a volta ao poder.

Em 2009, com o apoio de uma coalizão forte, Sheikh Hasina voltou ao primeiro‑ministro e manteve o cargo até hoje. Seu governo focou em infraestrutura: o megaprojeto da ponte Padma, a expansão dos portos, e a modernização das estradas. Esses investimentos ajudaram o PIB a crescer mais de 6% ao ano em alguns períodos, fazendo de Bangladesh um dos exemplos de crescimento emergente na Ásia.

Desafios recentes e relações internacionais

Nem tudo são flores. O governo de Sheikh Hasina enfrenta críticas por restrições à liberdade de imprensa e por episódios de violência contra opositores. Organizações de direitos humanos apontam casos de detenções arbitrárias e supressão de protestos. Ao mesmo tempo, ela tem sido elogiada por iniciativas climáticas – Bangladesh está na frente da luta contra as mudanças climáticas, recebendo apoio de países como a Alemanha e a Suécia.

No cenário internacional, a relação com o Brasil tem ganhado força. Ambas as nações compartilham interesses em agricultura, energia renovável e comércio de têxtil. Em 2023, os presidentes dos dois países assinaram um acordo de cooperação que inclui intercâmbio tecnológico e projetos de capacit ação para pequenos produtores. Para os brasileiros, entender a política de Sheikh Hasina ajuda a identificar oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

Outro ponto de atenção são as tensões regionais. A disputa com a Índia e o histórico conflito com o Mianmar impactam a segurança de Bangladesh e exigem decisões diplomáticas delicadas. Sheikh Hasina tem buscado equilibrar a relação com a China, que investe em infraestrutura, e a necessidade de manter boas relações com vizinhos.

Se você acompanha as notícias no Notícias Diárias Brasil, vai notar que o nome de Sheikh Hasina aparece sempre que falamos de crescimento econômico da Ásia, de acordos de energia limpa ou de questões de direitos humanos. Ela representa um caso real de liderança feminina em um país predominantemente muçulmano, mostrando como a presença de mulheres na política pode mudar a agenda nacional.

Quer ficar por dentro das novidades sobre Sheikh Hasina e Bangladesh? Acompanhe a tag no nosso site: você receberá atualizações sobre economia, política externa, projetos de desenvolvimento e tudo que interessa ao leitor brasileiro que busca entender o mundo. Não perca as análises exclusivas que trazemos sobre como as decisões de Sheikh Hasina podem influenciar oportunidades de negócios para empresas brasileiras.

Em resumo, Sheikh Hasina não é só mais uma chefe de Estado. Ela é um ponto de conexão entre o Sul da Ásia e o restante do planeta, e sua trajetória oferece lições valiosas sobre resiliência, crescimento e a importância de políticas inclusivas. Continue nos acompanhando para entender como esses movimentos afetam o Brasil e o mundo.