Pode chamar de alívio ou de virada de chave: o Atlético-MG finalmente conquistou sua primeira vitória no Brasileirão 2025. Jogando diante da torcida no Mineirão, o Galo venceu o Botafogo por 1 a 0 em um duelo apertado. O único gol da partida veio dos pés de Cuello, na segunda etapa, e serviu para tirar o time da incômoda zona de rebaixamento.
Ninguém escondeu o nervosismo no primeiro tempo. O Atlético-MG, que entrou pressionado após tropeçar nas rodadas anteriores, começou com Igor Gomes no meio, apostando em transição e marcação. Foi um tempo truncado, de poucas ideias e escassa inspiração ofensiva, com o Botafogo conseguindo segurar boa parte das investidas alvinegras.
O cenário mudou completamente após o intervalo. A comissão técnica percebeu o apagamento de Igor Gomes e apostou na entrada de Gustavo Scarpa. O efeito foi instantâneo: o time passou a valorizar melhor a posse de bola, encaixou trocas de passes e acelerou as jogadas pelos lados. Scarpa, em especial, distribuiu o jogo e ajudou muito na transição entre defesa e ataque, além de dar segurança na bola parada.
A entrada de Saravia aos 51 minutos, abrindo o corredor direito, também deu nova cara ao sistema ofensivo mineiro. Hulk, símbolo da equipe, acabou sendo substituído mais para preservar do que por rendimento. Antes de sair, o atacante participou de boas jogadas, buscando tabelas e assistências, mas já dava sinais de desgaste físico. Seu substituto, João Marcelo, fechou a linha de frente e ajudou a segurar a mínima vantagem.
Rony, no ataque, foi outro que teve boa movimentação – ganhou bolas aéreas, arriscou de fora da área e buscou o jogo, mas continuou pecando na finalização. Chegou perto de ampliar o placar em dois lances, mas sua estrela não brilhou no Mineirão.
O Botafogo tentou aproveitar espaços, principalmente quando a defesa atleticana se adiantava, mas esbarrou em finalizações ruins e passes precipitados. As melhores chances cariocas foram travadas pela zaga mineira, muito concentrada após abrir vantagem. O time do Rio ainda reclamou de um impedimento marcado com rigor sobre Igor Jesus, que poderia render um contra-ataque promissor. Mas, no geral, a arbitragem não teve grandes problemas.
Sem polêmicas de arbitragem e com poucas faltas duras, o ritmo do jogo foi mais técnico do que nervoso. O Atlético soube
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